Atualmente eu faço tratamento com aminoácidos, calmantes e florais de Bach para controlar a ansiedade e superar os momentos de Síndrome do Panico.
Eu tive a minha primeira grande explosão de panico em 2001, e desde então nunca mais fui a mesma. Dentro destes que se passaram tive muitos altos e baixos, rotulada com a síndrome.
Trabalhava em um lugar onde eu era enviada para curtas viagens no interior do Amazonas, viajava de barcos, aviões pequenos, de ônibus, ..., conseguia controlar o panico, mas o meu trabalho era essencialmente prejudicado com as minhas limitacoes.
Desisti do trabalho.
Eu me casei e tive um bebezinho. Eu sofri tudo aquilo que narrei em diversos emails que escrevi para o Pe. João (os post de marco/2013), e continuei como o "rotulo" de síndrome do panico sobre minha vida.
Eu estou paralisada, eu não estou trabalhando, nem estudando, nem saindo ao centro da cidade para fazer compras, ou indo ao shopping levar meu filho para um cinema ou aos brinquedos, não estou indo aos parques, ou mesmo visitar minha tia que mora aqui perto.
Eu estou cuidando do meu filho dentro do apartamento, submetendo ele a mesma prisão.
Eu tenho uma amiga, uma grande amiga, que esta longe geograficamente, mas perto, presente e solidaria ao meu drama. Ela me emociona porque ela se preocupa imensamente com o meu filho e a situacao pela qual eu o submeto.
E foi por meu filho, impulsionada pela amizade e fé desta amiga, que eu consegui alguns ganhos, quebras de limites. Eu consegui sair para levar meu filho para o parque que fica perto do prédio que moro, fui ate no trabalho do meu marido que também e perto daqui.
O que sinto hoje como panico esta diretamente ligado ao que eu sentia quando eu estava sendo abusada sexualmente.
Foram 8 anos, os meus primeiros anos de vida, os primeiros impactos emocionais, nos quais eu não tive um desenvolvimento sadio, comum de qualquer criança. E estava sozinha dentro de uma família de 8 filhos, com os pais vivos, ..., eu vivia o medo constante e não conheci o conforto da CONFIAR, de se sentir protegida, de ser escutada.
Vai ser ai, nestes pontos que vou atacar de frente, vou relembrar como eu sentia aquele medo, como eu ficava ansiosa com o antes, o durante e o pós-abuso.
Eu quero acreditar que quando eu conseguir descrever estes momentos eu vou começar matar os fantasmas que me paralisam.
Ainda não consigo, esperem por favor,
Maria
Eu tive a minha primeira grande explosão de panico em 2001, e desde então nunca mais fui a mesma. Dentro destes que se passaram tive muitos altos e baixos, rotulada com a síndrome.
Trabalhava em um lugar onde eu era enviada para curtas viagens no interior do Amazonas, viajava de barcos, aviões pequenos, de ônibus, ..., conseguia controlar o panico, mas o meu trabalho era essencialmente prejudicado com as minhas limitacoes.
Desisti do trabalho.
Eu me casei e tive um bebezinho. Eu sofri tudo aquilo que narrei em diversos emails que escrevi para o Pe. João (os post de marco/2013), e continuei como o "rotulo" de síndrome do panico sobre minha vida.
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Eu estou cuidando do meu filho dentro do apartamento, submetendo ele a mesma prisão.
Eu tenho uma amiga, uma grande amiga, que esta longe geograficamente, mas perto, presente e solidaria ao meu drama. Ela me emociona porque ela se preocupa imensamente com o meu filho e a situacao pela qual eu o submeto.
E foi por meu filho, impulsionada pela amizade e fé desta amiga, que eu consegui alguns ganhos, quebras de limites. Eu consegui sair para levar meu filho para o parque que fica perto do prédio que moro, fui ate no trabalho do meu marido que também e perto daqui.
O que sinto hoje como panico esta diretamente ligado ao que eu sentia quando eu estava sendo abusada sexualmente.
Foram 8 anos, os meus primeiros anos de vida, os primeiros impactos emocionais, nos quais eu não tive um desenvolvimento sadio, comum de qualquer criança. E estava sozinha dentro de uma família de 8 filhos, com os pais vivos, ..., eu vivia o medo constante e não conheci o conforto da CONFIAR, de se sentir protegida, de ser escutada.
Vai ser ai, nestes pontos que vou atacar de frente, vou relembrar como eu sentia aquele medo, como eu ficava ansiosa com o antes, o durante e o pós-abuso.
Eu quero acreditar que quando eu conseguir descrever estes momentos eu vou começar matar os fantasmas que me paralisam.
Ainda não consigo, esperem por favor,
Maria
tenho vontade de chorar...
ResponderExcluirque maravilha pensar agora no seu filho, ele é a forca que vc precisava.
me sinto culpada por ter esses problemas. sempre dizem que "pobre não tem direito a ter depressão", "síndrome do pânico é frescura" e morro de medo que fiquem sabendo.
ResponderExcluirJá tenho problemas para conseguir emprego apesar de 2 formações, porque tenho síndrome de Asperger mais as sequelas dos traumas, imagina se ficam sabendo?
Eu conheço todas estes rótulos que são impostos aos que possuem qualquer deficiências psíquica ou mental, por mínima que seja a deficiência. Quem tem poder aquisitivo corre ao médicos e aos medicamentos, nas periferias, são nas igrejas evangélicas ou católicas que as pessoas correm para buscar a cura de seus males. Todos precisam sentir-se bem, todos precisam de ajuda.
ExcluirEu já corri para todos os lados: médicos e igrejas.
O que mais importa eh lutar, quando se tem vida se tem esperança. Continua lutando!
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ResponderExcluirOi Menina de 23 anos. Exclui seu comentario porque havia informacoes pessoais suas, e quis te preservar, ok?
ResponderExcluirVoce é uma menina ainda, nem faz muito tempo que voce estava sofrendo abuso, de um adolescente sim, mas eram abusos, e que te marcaram e deixaram sequelas, consequencias que torturam sua alma, e eu conheco, voce ja leu sobre minha historia! Hoje tenho 40 anos, e hoje eu entendo o quanto eu era impaciente quando era jovem como voce. Voce esta em uma fase que muitas jovem deste Brasil ja passaram, a fase quem se formou mas ainda esta parada Sem nenhuma conquista relevante. CALMA, o exame da OAB vai ser seu, voce vai passar com o merito de guerreira, orfa de mae (sinto tanto por voce), vitima de abusos e da sindrome do panico. Quando voce estudava faculdade, voce podia ver Tantas difficuldades no futuro, e Agora nao sera diferente, a vida é assim. Acredite, voce esta vivendo uma fase, somente isto, ate mesmo EU vivi uma fase parecida com esta sua: eu dormia, dormia e dormia - com diploma debaixo do braco, cheia de qualificacoes e com vontade de dormir, Sem coragem de enfrentar a vida. Foi uma fase, e depois vieram outras fases, e hoje tenho 40, e ainda estou em uma fase dificil, enfrentando dificuldades, sentido vontade de DESISTIR de lutar, de tentar. Porem, ai eu leio sua "cartinha" vou me animando e querendo te fazer bem, querendo te ensinar algo: a esperanca. exatamente a esperanca que eu hoje estava perdendo e tentando desistir,
Nao se cobre tanto, o ANIMO pode chegar se voce busca-lo, mas tambem voce pode se dar um tempo, esperar que no futuro proximo voce se sinta melhor, mais estimulada, nao porque voce esta se cobrando, mas sim porque voce esta BEM. Sobre o panico eu tambem estou lutando. Eu estou devendo ou Post sobre o assunto e sobre as conquistas que eu fiz, mas tenho ate medo de escrever sobre o assunto e no outro dia perder a confianca e acabar regredindo. Adoro sua terra, e tudo o que vem de lá: musica, culinaria, vinhos, suco de uva, paisagens, sotaque, historias, tudo. Eu nunca tive o prazer de ir ate lá, ainda nao chegou a Hora, tudo tem seu tempo. Obrigada por ler meu blog, fiz para isto mesmo, para ajudar um pouco. Escreva-me sempre que precisar trocar uma ideia retalhosflorais@gmail.com
Abracos,
Maria Flor