Brincar de cachorrinho

Nos morávamos em um quartinho alugado numa vila, meus pais eram muito pobres e com 6 filhos. Minha mãe cuidava dos filhos e fazia alguns serviços na casa dos vizinhos para conseguir dinheiro, meu pai era mecânico, semi alfabetizado, ganhava somente o suficiente para sobreviver.

Um dia, uns cientistas italianos apareceram precisando de um mecânico para o motor do barco deles e levaram o meu pai. Gostaram tanto do serviço dele e propuseram que meus pais fossem vigias e jardineiros da casa que eles (os cientistas) iriam construir na cidade de Manaus.

Eles aceitaram e fomos morar  numa casa grande e com um jardim enorme, na mesma propriedade da casa dos cientistas. E é a partir desta casa que eu lembro. Quando nos mudamos eu tinha 4 anos completos. Se aconteceu antes, eu não tenho nenhuma recordação para citar, somente o safado do meu irmão pode dizer, mas isso ele nunca fez.

O meu irmão mais velho tinha 10 anos, o segundo 8, o terceiro 6 e o ultimo 5, eu tinha 4 e minha irmã tinha apenas 7 meses de nascida.

Meus irmãos mais velhos me davam banho, me vestiam, me alimentavam, me colocavam para dormir, logo, o acesso a minha nudez foi muito fácil. Eu me lembro que eles diziam que íamos brincar de "cachorrinho", isto é, fazer sexo como os cachorros. Eu me lembro que era divertido, que todos participavam, nunca havia brigas, que eu lembre, e que nunca doía. Eu não me lembro exatamente da primeira vez que brincamos de fazer sexo, mas lembro de varias vezes estar brincando com eles, os meus quatro irmãos. Todos esperavam com paciência a sua vez de "montar".

Estávamos a maior parte do tempo sozinhos, sem nossos pais, era os meus 2 irmãos mais velhos que cozinhavam e tinham responsabilidades de cuidar dos irmãos mais novos.

Minha mãe nunca trabalhou fora de casa, mas nunca estava la com a gente, cuidando da gente, estava sempre saindo para rua, e lógico, meus irmãos ficaram cada vez mais viciados em brincar de sexo. Eu não achava ruim, eu gostava, todos estavam interessados em mim. A minha irmã não tinha nem 1 ano, mas posso aportar o meu pescoço que eles também manipulavam as suas genitálias, afinal, estava a disposição, sem haver nenhum empecilho. Posso afirmar isto porque anos mais tarde vi um dos meus irmãos, o mais novo, mexendo nela.

Eles estavam viciados e cada dia tinha algo novo para experimentar. Lembro-me de eles terem me feito lamber o pênis de cada um, eca, era ate nojento para mim, mas eu fazia. Também me lembro de ter falado com eles sobre casamento e escolher qual deles eu queria casar. Eu tinha uma preferência, o segundo mais velho. Descartei os outros mais novos porque a gente brigava muito em outras brincadeiras, e o mais velho era mais chato e mandava muito. O que eu escolhi era sempre legal e ate carinhoso.

Nos éramos todos crianças. Nossos órgãos genitais eram de crianças, não havia penetração. Porem, eles como mais velhos me orientaram a nunca dizer para ninguém, e eles sabiam que era errado, e deveriam fazer escondido, eu era muito pequena para entender o erro. E dizer para quem? Quem estava la se importando com a gente?

Ate que um dia uma senhora viu algo entre nos, e esperta, nos deixou brincar escondido para ver exatamente o que fazíamos. E ela descobriu tudo e contou para a minha mãe.
Esta senhora veio para ficar com a gente por umas 2 semanas para meus pais viajarem para alguma cidade da zona rural para um trabalho. O detalhe é que somente meu pai era mecânico, mas a minha mãe ia junto, por motivos que já citei.

Depois que minha mãe ficou sabendo ficou furiosa. Eu me lembro dela entrando no banheiro quando eu estava tomando banho e me dando murros de mão fechada, falando baixinho, eu não conseguia ouvir e sequer entender porque estava apanhado daquele jeito, afinal ela sempre quando ia bater era com um pedaço de madeira que ela chamava de "Maria Barbosa", e naquele momento eu não tinha feito nada de errado.

Foi de noite, quando meu pai chegou do trabalho, fomos todos para a casa dos cientistas, pois ela queria nos corrigir e não queria que os vizinhos ouvisse. A casa dos cientistas estava sempre vazia pois eles estavam sempre viajando para Suiça ou Estados Unidos, era uma casa grande e não era encostada a nenhum muro de vizinhos.

A minha mãe fez varias perguntas aos meus irmãos, principalmente se houve penetração, fazia perguntas para mim, mas eu não entendia o que ela queria saber, e ela se irritava e me batia, talvez achava que eu estava me fazendo de inocente. E eu era inocente, com 4 anos, que droga de mãe é esta. Ela também queria saber se meus irmãos faziam com a minha irmã, eles negaram.

No momento da surra, eu ouvi tudo o que ela falava, vi meus irmãos amedrontados e fiquei amedrontada também, e foi somente naquele momento tão tenso e assustador que entendi que o que andávamos fazendo era muito grave.

Ela deu um sermão, falou de Deus, e do pecado que fizemos, falou que Deus ia nos castigar, e que ela ia nos castigar. O meu pai estava presente ouvindo tudo, mas somente ela bateu nos 7 filhos, um por um, e sem piedade descarregou a sua frustração e culpa em nossos corpos frágeis e magros. Sendo eu a única mulher, e que brinquei e ela supôs que gostei, ela me bateu mais, muito mais para eu ter a certeza de que era errado e que ela me bateria muito mais se ela soubesse que eu havia brincado de sexo de novo, com quem quer que seja.

Foto: Google Imagens

Eu odeio ela por isto, ela foi ignorante e dissimulada. Ela sabia que ela tinha total culpa e responsabilidade do que houve, mas usou a sua autoridade de mãe para nos espancar, para me espancar, e assim se liberar de sua culpa. Ela poderia ter conversado, e entendido que eu era uma criança de 4 anos e que eu não escolhi fazer isto, fui induzida.

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